O documento foi assinado por lideres do PMDB, PTC, e PSD da casa com a bênção do presidente do Senado, Renan Calheiros.
Objetivo era votar o texto aprovado pela Câmara dos Deputados na madrugada do último dia (29), em análise de comissões especiais.
A medida foi tomada horas depois que os procuradores da Lava Jato ameaçaram renunciar as investigações caso o trecho que versa sobre o abuso de autoridade fosse sancionado pela presidência.
Eles se referem a emenda apresentada pelo líder do PDT na Câmara, Weverton Rocha, ao projeto de lei com medidas contra a corrupção. Segundo o texto. Juízes e membros do Ministério Público podem responder por crimes de abuso de poder caso atuem segundo motivação político-partidário, ou concedam entrevistas sobre processos de julgamento.
Mai sedo Renan disse que tramite do projeto de lei seria norma, mas mudou de ideia apos coletiva da Lava Jato. Vale lembrar que o presidente do Senado é um dos investigados da operação.
Durante a seção, vários senadores protestaram contra a medida. Os senadores Ricardo Ferraço (PSDB-ES), e Cristovam Buarque (PPS-DF) chegaram a acusar o presidente da casa de cometer abuso de autoridades ao impor a proposta. A decisão foi comemorada pelo senadores.
Fonte: Exame.com
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