A Policia Federal realiza na manhã desta terça-feira, uma operação para verificar a capacidade de empresas subcontratadas por gráficas que receberam valores da chapa de Dilma Rouseff (PT) e Michel Temer (PMDB).
A operação foi autorizada pelo ministro Herman Benjamim, relator do processo no Tribunal Superior Eleitora que pode levar à cassação da chapa vitoriosa na eleição presidencial de 2014. Estão na mira empresas que foram subcontratadas pela gráfica Red Seg Gráfica, Vocal e Gráfica VTPD. Não há mandatos de prisão. A PF afirma que não se manifestará sobre os mandatos cumpridos por ordem do TSE.
O Estadão revelou na semana passada que a força-tarefa da Policia Federal, Receita a Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), criada por determinação do TSE para analisar as contas das campanhas da chapa Dilma Rousseff (PT) Michel Temer (PMDB), encaminhou um laudo ao ministro Herman Benjamim
Nas 80 páginas do documento, os peritos apontam indícios de ''desvio de finalidade'' dos recursos da chapa. O proprio Ministério Público Eleitoral também analisou o relatório e apontou a existência de indícios ''fortes traços de fraude e desvio de recursos'' da campanha. Diante do documento, o ministro Herman Benjamin deu na sesta-feira 16, o prazo de cinco dias para as partes envolvidas na ação de se manifestarem. Uma das graficas que prestaram serviços a chapa, a focal recebeu cerca de R$ milhões de reia e já foi alvo da Lava Jato.
Segundo o maior fornecedor da campanha petista em 2014, a empresa pertence a Carlos Roberto Cartegoso. O empresário é investigado pela Policia Federal e Ministério Público Federal na Custo Brasil e é réu por suposta ocultação de propina. Segundo um laudo parcial contábil do TSE, a empresa teria recebido R$ 3,2 milhões de forma irregular da campanha presidencial de 2014, e pode ter sido usada para desvio de recursos eleitorais.
Fonte: Estadão
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